26/06 – Vivências Corporais – Danças

Texto de referência: NEIRA, M. G. “As danças na escola”, “Orientações Didáticas” e “Relato de Experiência”. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 66-86.

A vivência corporal de dança ocorreu no salão da escola de aplicação.  Nos reunimos em roda e, após recuperação dos estilos de dança com os quais havíamos entrado em contato na aula anterior, duas colegas da turma fizeram conosco alguns exercícios de balé clássico que são realizados geralmente com turmas iniciantes: posições de pé, passos e gestos.

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Em seguida, nossas colegas falaram a respeito da experiência que tiveram como bailarinas: os ensaios exaustivos e a necessária dedicação.

Em um segundo momento, outra colega da nossa turma nos apresentou o BLW (Baby Led Weaning), uma forma de introdução de alimentos sólidos a bebês. Ela nos mostrou uma apresentação a respeito desse método, o depoimento de uma mãe que o estava realizando e o seu próprio depoimento do que estava praticando com sua filha. Ela disse ter sido muito bem-sucedida no uso dessa técnica e a defendeu intensamente. Depois de feita a apresentação, a classe foi convidada a fazer perguntas, e havia pelo menos três nutricionistas na sala que colocaram o debate numa discussão mais aprofundada. A relação dessa prática com a cultura corporal, que poderia ter gerado dúvida na classe, está no modo ativo como a criança usa o seu corpo para alimentar-se, pegando-o com suas próprias mãos e interagindo com o alimento, ao contrário das práticas tradicionais contemporâneas, em que a criança aguarda passivamente que o adulto lhe dirija a colher à sua boca com alimentos previamente amassados.

Um terceiro momento envolveu a divisão da classe em grupos, aos quais foram apresentados, grupo a grupo, uma música e uma imagem, sobre as quais cada um deveria montar uma apresentação de dança para ser apresentada na aula seguinte. O momento final da aula envolveu a elaboração e ensaio da dança.

22/06 – Dança e Cultura

Texto de referência: SIQUEIRA, D. C. O. Do balé à dança contemporânea: corpos e técnicas em rede. In: Corpo, comunicação e cultura: a dança contemporânea em cena. Campinas: Autores Associados, 2006.

Como surgiram as danças?

– Histórico

– Elementos Constituintes

– Categorias

HISTÓRICO:

Num primeiro momento as pessoas relatavam suas diversas experiências através das danças, como uma forma de celebração, culto e ritualização de seus corpos – com um aspecto cultural.

A vida em sociedade no inicio da civilização, a gestualidade e os sons eram utilizados como forma de comunicação e organização de um grupo. A importância de se fazer entendido – sendo essa sonoridade e gestualidade específica de cada grupo – tendo em vista que nesse momento histórico a fala não era do mesmo modo que conhecemos nos dias atuais.

Os rituais tinham características de celebração e as sensações corporais voltavam-se ao prazer. Os movimentos são repetitivos – trazendo uma experiência específica com o corpo diferentemente das ações cotidianas.

O momento histórico da dança se situa nas concepções de dança clássica, moderna e contemporânea. Para adentrarmos a essa discussão, apreciamos alguns vídeos, característicos de cada concepção da dança, sendo eles:

  • vídeo 01 – Challoise
  • Vídeo 02 – Brandle dos cavalos
  • Vídeo 03 – Jantar Comenius
  • Vídeo 04 – Quebra Nozes – Versão completa
  • Vídeo 05 – Quebra Nozes – 2014
  • Vídeo 06 – Royal Ballet Daily Class
  • Vídeo 07 – Canela Fina – Balé da cidade de São Paulo.

Dança Clássica:

No período medieval as danças aconteciam nos castelos. Seus movimentos tinham pouca complexidade e todos participavam. Nos dias atuais há um grupo que estuda esses períodos e montam as apresentações.

A dança clássica nasce na Itália exclusivamente para os homens na época do Renascimento. Na idade média o espaço público não existia para as realizações das danças, após alguns processos históricos esses espaços públicos, tornam-se espaços legítimos para a dança, seguindo – após algum tempo – para os espaços privados.

Na entrada da Modernidade, a racionalidade científica ganha força e os movimentos passam por transformação, eles agora possuem padrões, são movimentos corretos, passando pelas análises acadêmicas, chegando ao Ballet. A Modernidade, o positivismo e a ciência estabeleceram aquilo que se é esperado de um corpo e para alcançar esse objetivo ideal precisara de ensaios exaustivos, dieta, dedicação, abdicação etc.

O Ballet tinha ênfase no movimento técnico, correto. Há direcionamento dos movimentos, repetições diversas para todos os lados, sincronização, tudo isso tendo devido à preocupação com a técnica. Os ensaios são realizados sempre ao som do piano e o seu estilo de ensino se baseia na proposta de demonstração e cópia dos movimentos.

Dança Moderna:

A dança moderna não se preocupa tanto com a técnica como na dança clássica, pode-se dançar sozinho – o que possibilita a não indicação dos erros. Não se sabe quando o dançarino erra um movimento, um gesto.

Faz uso dos gestos cotidianos e trabalho no plano abstrato – não tem enredo. Para quem assiste tem assistem entendem coisas diferentes, mesmo que assista por diversas vezes, sua leitura será sempre diferente.

Quem realiza os movimentos e quem aprecia/assiste/analisa se torna agente da dança, são produtores de significados.

Dança Contemporânea:

A dança contemporânea possui um papel social, político e de intervenção social. Ela esta em todos os lugares (igreja, escola, universidade, rua etc.) e se configura em um texto que deseja transmitir uma mensagem – com o enredo definido.

Nessa dança há grandes transformações nos estilos musicais, assim, axé, funk, samba e tantas outras danças, são contemporâneas. Elas querem dizer coisas e às vezes, nós não conseguimos realizar a leitura.

Caráter utilitário da dança

Os objetivos ao longo dos anos vão se modificando e o caráter utilitário da dança também. Hoje é possível ver a dança como uma forma de emagrecer e/ou combater o estresse.

 

Danças Formalizadas

O texto suporte para esse encontro relata que as danças em seu início tinham aspectos de ritual religioso, místico e de reconhecimento da cultura – como uma forma de identidade de um povo, uma cultura. Um exemplo disso é a presença de centros de tradições gaúchas no Rio Grande do Sul. Nesse espaço é transmitida toda a cultura de um povo, entre elas, as danças típicas.

ELEMENTOS CONSTITUINTES:

Os elementos que constituem as danças são: música, ritmo e espaço.

CATEGORIAS:

Danças Étnicas

Ex.: Valsa, rumba, tango, muñeira.

Essas danças representam um determinado povo e sua cultura. Utilizam-se símbolos específicos. Relação sagrada.

Danças Recreativas

Ex.: Funk, lambada, axé.

São danças realizadas com a preocupação do lazer, da diversão. Não há preocupação alguma com a estética, movimento, enredo etc.. Não são específicas de um grupo, apenas são utilizadas para o lúdico.

Danças Artísticas

Ex.: Ballet, jazz.

São danças escolarizadas, ensinadas que não transmitem os significados presentes em cada estilo.

Danças Hedonistas

Ex.: Rave.

As pessoas danças sozinhas. Elas saem e voltam ao ambiente. A batida de cada música se modifica a partir dos elementos propostos pelo evento e pela questão meteorológica. Os espaços destinados a essas danças possuem um tema específico e o tempo de duração dos eventos pode chegar a dias.

Danças de Sedução

Ex.: Pole dance, dança do ventre.

Em diversos momentos/espaços existem concursos. Questões de estética. Em algum sentido várias danças são consideradas como sendo de sedução. Os lugares para esse dançar são restritos. Esse estilo mistura-se com as danças de apresentação.

 

RELATO DE PRÁTICA

“Riscando a faca” no Raimundo Correia, projeto realizado pelo professor Luis. Em São Miguel fica localizada a praça do forró – espaço onde todos podem ter acesso à dança contemporânea do forró – e muitas das pessoas que frequentam esse lugar são de regiões nordestinas do Brasil. O Plano Especial de Ação desse ano na escola fora discutir a cultura nordestina, por esse motivo, o professor investigou com os alunos as questões que permeiam a prática corporal forró.

ETNOGRAFIA

O professor Marcos Neira considerou que o processo de etnografia alimenta e retroalimenta o trabalho do professor. É preciso pensar em quem são seus representantes e quais os significados que eles atribuem à prática investigada.

Com essa ação é possível ter acesso a mais de um posicionamento, ideia, história – hibridização discursiva – para que seja possível borrar com a ideia de uma única verdade, pois as culturas são móveis e as práticas corporais são plásticas – processo de ressignificação.

Realizamos a apreciação da Etnografia de “Danças Urbanas”, realizada pela professora Rose, membro do grupo de pesquisa em educação física escolar – GPEF.

12/06 – Vivências Corporais – Ginásticas

Texto de referência: NEIRA, M. G. “Ginástica na escola”; “Orientações Didáticas” e “Relato de Experiência”. In: In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 168-189.

Em continuação ao tema de Ginastica, a vivência desta data iniciou com a presença do Gustavo, um convidado para apresentar uma ginastica de origem japonesa: adio Taissô. Essa pratica corporal é usada no ambiente laboral no inicio do trabalho, mas também é vivenciada em outros ambientes como no bairro da Liberdade, São Paulo.

Gustavo relatou que conheceu esta ginastica na empresa que trabalhava no Japão, esta era uma pratica que todos faziam no inicio do expediente ao som da radio que orientava os movimentos com contagem de tempo e som de musica.

Existem varias sequencias, porem foi vivenciada nesta data a primeira sequencia. A sequencia de movimentos baseia-se de alongamentos dinâmicos focado principalmente nos membros superiores, durando aproximadamente 3 minutos.

Ao final desta pratica foi iniciada uma roda de conversa para relatar nossas reflexões sobre a pratica. Uns dos pontos destacados desta leitura foi o objetivo da ginastica que não era de aumentar a flexibilidade do praticante mas sim de promover aquecimento e alongamento preparando-o para as atividades laborais e/ou diárias.

Depois foi dado continuidade nas atividades de ginastica geral. Agora os alunos deveriam compor uma coreografia utilizando música, para apresentar no final da aula.Alguns grupos estavam desfalcados então houve uma reorganização dos grupos, isso fez que o repertorio aumentasse, logo, vários grupos aumentaram ou mudaram a coreografia.

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Após as apresentações houve um circulo para discutir as leituras desta vivencia. Os destaques foram: as alterações das coreografias, o uso de elementos acrobáticos, a troca de opiniões e liderança nos grupos, a interferência do tempo de treino.

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A ginastica geral possibilita a participação de todos, cada um pode contribuir com aquilo que consegue fazer, não exige uma técnica de alta performance, não é competitiva mas uma ginástica de apresentação.

29/05 – Vivências Corporais – Ginásticas

Texto de referência: NEIRA, M. G. “Ginástica na escola”; “Orientações Didáticas” e “Relato de Experiência”. In: In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 168-189.

A ginástica, assim como outras práticas corporais culturais, possui um conjunto diverso de signos próprios, que vão sendo ressignificados a partir do contato que o indivíduo, por sua vez também carregado de referências e conhecimentos seus, estabelece com essa cultura corporal num nível subjetivo, de apropriação.

A primeira do par de vivências práticas de ginástica aconteceu na aula do dia 29 de maio. Nos encontramos novamente no Salão Nobre da escola de Aplicação e assistimos a alguns vídeos antes de começar a prática. A reação inicial da turma foi de que as pessoas que faziam ginástica nos vídeos eram super-humanas, e que muitos daqueles movimentos não condiziam com o condicionamento e a flexibilidade corporal da maioria ali presente. Ao mesmo tempo, para muitos, o novo contato com as práticas gímnicas foi uma retomada de atividades de infância ou juventude, partindo agora de um outro ponto, com diferentes conhecimentos compondo o referencial pessoal.

Para as vivências, a turma se dividiu em grupos pelo espaço, selecionando materiais – colchões e tatames de EVA – sob os quais os integrantes deveriam lembrar, experimentar, tentar e trocar, alguns dos movimentos e sequências gímnicas vistos nos vídeos em sala ou em experiências pessoais prévias. Alguns movimentos foram recorrentes nos diferentes grupos e, em pouco tempo, muitas cambalhotas foram dadas. Algo curioso foi a presença tanto de queixas e observações sobre a falta de prática, quanto de desafios e limites corporais a se superar.

Em dado momento, foi chamada uma pausa para lembrar de um cuidado com o corpo, tanto o próprio e como o do outro e foi proposto que cada um dos grupos montasse uma sequência de movimentos que tivessem certa fluidez e ritmo, para depois apresentarem à turma. As apresentações foram bastante variadas, mas um ponto em comum foi que em nenhum dos casos o grupo inteiro teve que fazer a mesma sequência, todas elas eram pensadas para que cada integrante fizesse aquilo que conseguia e estava confortável fazendo. Depois de todas as apresentações, na roda de encerramento da aula, foi combinado que na semana seguinte as sequências seriam revistas e apresentadas novamente com o acompanhamento de uma música.

A ginástica geral, por incluir uma grande diversidade de movimentos, permite que as habilidades e os limites diversos sejam contemplados, enriquecendo a troca entre pessoas que partem de referenciais dos mais diferentes. A organização da aula entre momentos de início (no qual assistimos aos vídeos e retomamos a aula teórica anterior), meio (no qual trocamos experiências, habilidades e dificuldades em pequenos grupos) e fim (no qual socializamos um produto dessa troca com a turma toda) provocou reflexões sobre as práticas e permitiu que as individualidades fossem contempladas.

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22/05 – Ginástica e Cultura

Texto de referência: SOARES, C. L. Educação do corpo: a rua, a festa, o circo, a ginástica. In: Imagens da educação no corpo. Campinas: Autores Associados, 1998. p. 17 a 29.

 100 anos de Ginástica

Ginástica Natural

 Ginástica Construída

 Ginásticas Competitivas

 Ginástica Acrobática

 Ginástica Artística

 Ginástica Aeróbica

 Ginástica de Demonstração

 Ginástica Geral

22/05 – Aula teórica de Ginástica:

Apresentação do relato Jaqueline Martins:

Mapeamento:

Projeto da escola: convivência

O que eles já haviam estudado

Justiça curricular

Ancorarem social

Objetivos:

Conhecer o próprio corpo

Reconhecer ….

Avaliação:

Observação das aulas

Registros escritos

Anotações das falas

Observações dos portfólios

Roda de conversa

Questões levadas pelos alunos

Modalidades:

Alongamento

Corridas

Reconhecer o que eles conheciam sobres essas ginásticas

Práticas

A partir das falas pensou estratégias para sanar as dúvidas, para entender o corpo.

Atividade para identificar o que eles acreditavam o que havia dentro do corpo. Depois levou o torso é um mapa do corpo humano.

Registro depois da caminhada como eles estavam antes e como ficaram depois da corrida.

Ginástica academia: utilização de tripa de mico para realizar o exercício, trocando com as ginásticas que a família fazer.

Discussão sobre os corpos à partir de fotos, para mudar a visão de corpo e beleza.

Vivência do alongamento e relaxamento, Relacionando as atividades com as relações de convivência.

Hidroginástica a vivência no CEU Uirapuru.

Ginástica aeróbica: reprodução da aula no YouTube

Ioga: não é uma ginástica, mas em muitas academias é tratada como ginástica. Vivência com fichas de sequência, mas podiam criar a sequência e fizeram suas fichas.

Questões sobre competição e lazer: tinham que identificar nas imagens, reconhecer qual era competição e qual era lazer.

Ginástica artística: vivência e identificar a formação dos corpos. Parada de mão, solo, salto, giro, ponte entre outros.

Como a prática permeia na mídia. (esperança e perseverança)

Vídeos de outros aparelhos.

Quando surge a ginástica?

– Grécia antiga

– Classe elitizada;

– Era realizada no ginásio sem vestes e sem preconceito;

– Combinação de práticas (exercícios sistematizados) que alterava a respiração e o corpo ficava quente. Tudo que proporcionasse isso era considerado ginástica;

Objetivo de cultuar o corpo como imagem e semelhança aos seus

Deuses.

– Havia eventos competitivos de 4 em 4 anos – uma olimpíada era o tempo entre uma competição e outra;

– Ginástica já foi dança, luta, cavar buracos etc.

No texto surge a ginástica XII como política de estado, como uma prática de pedagogia com o objetivo de atender o estado, a burguesia, com a ideia de transformar e regular os corpos.

Assistência do filme 100 years of fit

Jazz

Aeróbica

Street

Zumba

(Foram levadas para as academias)

Conforme o tempo vai passando ocorre mudanças, atribuindo significados diferentes,

entra a música, e os movimentos são mais agressivos.

XVII / XVIII – Reconstruções dos movimentos da ginástica pelos estudos dos seguintes fisiologistas:

– AMORÓS (Método Francês) – militar – Oficial do exército da França. Desenvolveu o primeiro ginásio de ginástica.  Repetição de movimentos de combate, criou o Plinto.

E fazia apresentações. Objetivo regular a saúde da população.

– DEMERY E MAREI

Atribuiu valor científico aos movimentos através das leituras biomecânicas e fisiológicas. Diziam que todo movimento tem um sentido e uma sequência. Com a invenção da fotografia foi possível realizar e aprofundar os seus estudos. Era preciso fortalecer os segmentos para melhorar as ações do corpo (movimento).

Movimentos a partir das artes circenses, atribuindo um objetivo de um movimento mais específicos, para o trabalho, fortalecer determinados grupos musculares para o trabalho.

– LING (Sueco) sistematizar exercício de ginástica para correção da postura, para melhorar a estética, caráter formativo e modelador.

– MUTHS (Alemão) Dizia que a ginástica e a arte trabalham de forma paralela. Ritmo e movimentos pendulares (Ex: mexer o braço e deslocar). Movimentos mais amplos e modulares, a ginástica como forma de arte.

Hoje em dia se tem uma reformulação e aprimoramento dessas ginásticas. É possível perceber a Desorganização / Reconstrução dos métodos ginásticos.

Assistência do filme ginástica natural, criada por Álvaro Romano com objetivo de desenvolver habilidades motoras. Não há aparelhos e executa uma sequência de movimentos/exercícios livres.

– Análise de vídeo sobre os 100 anos da ginástica;

– Análise de vídeo sobre diversos tipos de ginástica;

– Conversa com alunas sobre as ginásticas realizadas por elas:

Fala da Aline sobre o Cross Fit, que vem tudo “de fora” ela faz porque precisa treinar e tem um box atrás da casa dela, o treinador é chamado de coch, os movimentos estão todos em inglês, garante resultado rápido, que tem um trabalho aeróbico e anaeróbico. Uma ginástica que trabalhar no limite.

Assistência corpo fitness, ginástica construída.

Tipos de ginástica:

– Natural

– Construída

– Competitiva

– Acrobática

– Artística

– Aeróbica

– GRD

– Trampolim acrobático

– Demonstração

– Ginástica geral (GPT – ginástica para todos)

Quais são os movimentos da ginástica?

– Flexão

– Extensão

– Rotação

– Circundução

– Basculação

15/05 – Vivências Práticas – Luta

Texto de referência: NEIRA, M. G. “Lutas na escola”, “Orientações Didáticas” e “Relato de Experiência”. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 100-120.

Na vivência prática sobre luta, tivemos diversos exercícios práticos. Começamos, com a contextualização sobre lutas, artes marciais e modalidades de combate.

O professor Marcos Neira apresentou quatro atividades: Luta de dedos, duelo de mãos, golpe para derrubar ou desequilibrar o adversário e golpe para derrubar ou desequilibrar o adversário na posição horizontal.

Luta de dedos: os integrantes da dupla ficam diante um do outro, escolhendo utilizar a mão direita ou a esquerda, deixando apenas o polegar livre. Ganha quem imobilizar o polegar do oponente.

Duelo de mãos: um componente da dupla fica com a palmas das mãos viradas para cima, enquanto o outro fica com as mãos viradas para baixo – alguns centímetros acima da mão do adversário ou roçando as mãos do oponente.  Quem estiver com as mãos embaixo deve atingir as mãos do outro jogador por cima, com um tapa. Para não ser atingido, deve-se retirar rapidamente as mãos. A dupla troca de posições quando o jogador não conseguir bater na mão do adversário ou não retirar a mão a tempo.

Golpe para derrubar ou desequilibrar o adversário.  Ambos ficam em pé, voltados para frente, mas lado a lado. As laterais dos pés dos oponentes se encostam. Um elemento da dupla irá pegar o punho do adversário e tentar girá-lo 180 graus em direção ao ombro contrário.IMG_9341Golpe para derrubar ou desequilibrar o adversário na posição horizontal: Os dois adversários ficam frente a frente, com as mãos e pés apoiados no chão (como a posição de flexão). A proposta é bater no braço do oponente para desequilibra-lo.

Após essas vivências, começamos a vivenciar as lutas. As lutas apresentadas continham diferentes significados culturais à cada comunidade que ali era representada.

Iniciamos com o Kung-Fu, apresentada pelo professor Alexandre. Praticamos exercícios de relaxamento, respiração e alongamentos, passando para o momento em que o professor apresentou alguns chutes, socos, saltos específicos dessa luta. Um dos significados do Kung-Fu que ficou bastante claro foi a importância da disciplina e do auto-controle. Quando perguntados, os professores de Kung-Fu, disseram que ainda existe estigmas, porém essa prática é benéfica às crianças em seu desenvolvimento quando praticada de forma disciplinada.

Após a apresentação da primeira luta, fora a vez de ouvirmos o capoeirista Marquinhos contar sobre a história da Capoeira e seus significados. Contextualizou conosco que, a capoeira é estigmatizada até hoje como algo marginal advindo de pessoas escravizadas, chegando a ser proibida no século passado.

Além disso, Marquinhos trouxe uma pequena vivência, formando duas rodas de capoeira e contando sobre os movimentos e sons do berimbau.

Por último, vivenciamos o Tae-kwon-do, com o praticante Jorge. Contextualizou que essa luta teve origem na Coréia e possui técnicas de defesa pessoal, ataque e um grito típico. Apresentou a vestimenta, diferenciando-a das demais artes marciais. Por fim, foram apresentados alguns golpes.

Ressaltamos a importância cultural de cada luta para os praticantes em seus contextos sócio-cultural, além disso, a clareza de que a vivência corporal de lutas agrega ao contexto escolar, apresentando aos educando não apenas formas de auto-defesa, mas filosofia e ampliação cultural.

08/05 – Luta e Cultura

Texto de referência: NEIRA, M. G. Lutas. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 89-99.

Na aula do dia 08/05, o professor Marcos Neira, junto à classe, fez uma recuperação histórica da luta, a partir de sua origem, na Grécia Antiga, até os dias atuais, desenvolvendo o conteúdo do texto de apoio. Lá encontra-se que luta é “ uma prática corporal realizada entre duas ou mais pessoas que empregam técnicas específicas para imobilizar, desequilibrar ou atingir o oponente. Trata-se de uma forma de combate na qual os opositores atuam simultaneamente” (NEIRA, 2014, p.90).

Fez-se uma comparação entre o que levou à origem da luta e o significado que ela se tomou atualmente: em seu início, a luta era mais nitidamente relacionada à ataque e defesa, além de preparo físico e espiritual, agora, além desses aspectos, há uma preocupação especial com competição e cuidados com a saúde.

Em seguida, Hugo fez uma exposição do mesmo tema, ainda acompanhando o texto de Neira. Hugo pôde relatar a sua prática com artes marciais, por meio do ZenJutsu, luta criada em Osasco, baseada em diversas práticas corporais orientais.

Foram expostos para nós alguns vídeos para ilustrar o caráter das artes marciais, em sua origem e hoje. Vimos um trecho de “O último samurai”, por meio do qual pudemos observar e discutir esses personagens históricos, conhecidos pela sua destreza, honra e coragem. Assistimos também um vídeo em que se promoviam as aulas de artes marciais em uma academia de ginástica, dando bastante ênfase a valores semelhantes aos propagados pela cultura dos samurais. Além desses, assistimos também a um trecho de um documentário da Discovery Channel em que se mostrava o estudo dos movimentos feitos por lutadores de artes marciais: SAM – o segredo das artes marciais. Em resumo, analisando e discutindo esses vídeos, pudemos perceber o ar de misticismo e de distanciamento (dado o alto grau de dificuldade apresentado) que se confere às artes marciais na atualidade.

Hugo também nos apresentou um trabalho realizado com crianças de uma escola pública do Estado de São Paulo em que eles vivenciaram lutas diversas como boxe e esgrima. Essa apresentação foi bastante interessante por desmistificar algumas crenças de senso comum, como a de que, ao oferecer práticas de luta para as crianças, elas seriam violentas umas com as outras. Percebemos que, pelo contrário, encaminhando-se o trabalho adequadamente, as crianças são respeitosas umas com as outras e com o educador.

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24/04 – Vivências Praticas – Esportes

Texto de referência: NEIRA, M. G. “Os esportes na escola”; “Orientações Didáticas” e Relato de Experiência. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 139-155.

1° Momento

Foi realizada uma discussão inicial sobre o texto de apoio, mais especificamente “com a mão na massa”. Neste texto são observadas as seguintes atividades:

  • Coletar informações sobre o patrimônio cultural esportivo
  • Valorizar o posicionamento e estimular a construção coletiva das vivências
  • Vivenciar a prática esportiva, submetendo-a à análise crítica
  • Procure saber o que as crianças pensam sobre os esportes estudados e seus praticantes

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2° Momento

A prática corporal selecionada foi o Handebol, devido a facilidade de inclusão no jogo. Antes do inicio foi observado o conhecimento prévio dos participantes: como se joga? quais são as regras? quais são as linhas utilizadas? etc.

Então foi vivenciado segundo o relato e construção coletiva das regras, porém o número de participantes foi maior do que as regras do esporte permitem, para fins da vivência em si.

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Após alguns momentos o jogo foi interrompido para uma analise crítica para melhorar a qualidade da vivência e aumentar o n° de gols e trabalhar taticamente.  Nessa etapa foi dividido quem ataca e quem defende, também foi usado a barreira nas linhas de defesa, logo o jogo teve mais organização e tornou-se mais participativo.

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Novamente teve uma parada para a reflexão: o intuito era aumentar as ações ofen
sivas e teve outras alterações com a participação coletiva. Agora: não poderia roubar a bola no campo de defesa do adversário, foi re-dividido a equipe em três times de 7 a 8 pessoas e cada vez que a bola saia pela linha de fundo após uma ação ofensiva haveria a troca das equipes. O jogo tornou-se mais dinâmico e estruturado nesta etapa.

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A pratica corporal agora era a famosa queimada. Primeiro foi discutido a queimada “War” que usa 4 equipes simultaneamente, porem  não foi possível vivenciar por falta de alguns materiais. Vivenciamos alguns instantes o dodgeball (jogo em que inicia com 3 bolas ao centro e os alunos ao fundo da quadra e ao apito todos pegam a bola, recuam e atacam). Por fim, chegamos a queimada utilizando os quatros lados da quadra para queimar com mão friacabeça fria e chão frio.

Considerações sobre a pratica

A vivência esportiva construída com a participação coletiva valoriza os conhecimentos que todos possuem de diferentes fontes, valoriza-los é estimular a democracia das ideias e a cidadania.

As paradas para as reflexões sobre a pratica também tornou a vivencia co-participativa, uma vez que, todos tinham a oportunidade de opinar e as opiniões eram discutidas em grupo para ser valida.

Uns dos papéis do Professor na pratica corporal culturalmente orientada, é propor analise das mudanças, pois o jogo possui variedades de significados culturais, não existindo uma unica forma definitiva de jogar, como também, de pensar, analisar etc. (NEIRA, 2014).

17/04 – Esporte e cultura

Texto de referência: VELÁSQUEZ BUENDÍA, Roberto. El deporte moderno. Consideraciones acerca de su génesis y de la evolución de su significado y funciones sociales. Lecturas: Educación Física y Deportes. Buenos Aires. Año 7, n. 36, p. 1-4, maio, 2001.

ENCAMINHAMENTOS PARA A AULA:

Problematização / Análises “O esporte na sociedade”

Etnografia

Relato de Experiência – Professora Dayane Portapila

DISCUSSÕES INICIAIS:

Iniciamos o encontro analisando alguns esportes, pouco conhecido e divulgado pelos veículos de comunicação. Alguns não sabíamos suas regras e o seu real objetivo (algo que intrigou a turma), nos levando a perceber que cada grupo social atribui certos significados e representações diferentes de outros. As práticas analisadas foram:

Buszkashi

Futebol Gaélico

Goalball

Bocha

Futebol de botão

Continuando com as análises de como as pessoas produzem seus significados frente ao esporte, foi citado um episódio do seriado “Os Simpsons” – Episódio 8 – Lisa e o Hóquei, onde lisa (uma menina que não gosta e que não é muito “boa” em esportes), reprova na disciplina Educação Física, tendo que participar de uma competição para poder se ver livre do seu primeiro zero. Essa análise nos remete a questionar como o esporte é visto por determinado grupo social. Seus significados e representações não são universais e neutros (esporte como um bem comum), sofrendo diversas alterações.

OS SIMPSONS – 8ª TEMPORADA – LISA E O HÓQUEI

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEXTO:

  • As análises de Pierre Bourdieu e Norbert Elias se debruçaram em discutir o esporte, a televisão e a escola;
  • O esporte passou a ser ensinado após a II Guerra Mundial e não foi à toa, era preciso construir um certo tipo de sujeito, que cuidava de si e ao mesmo tempo era obediente e dócil;
  • Esportivização do passa-tempo dos sujeitos;
  • Processo de civilização – Horários, rituais, respeito entre um e outro – “Fair Player”;
  • Catarze = Uma forma de espantar seus medos através do esporte. Efeitos de controle do corpo, sentimentos e emoções. Podendo ser um momento de reflexão sobre a barbárie humana;
  • Expansão de certas modalidades por meio dos veículos de comunicação – Processo de Globalização;
  • A formação/construção da identidade do Atleta Profissional;
  • Ideia Belistica (armador, goleador, artilheiro etc.);
  • Racionalização do Treinamento – As pessoas foram se especializando nisso;
  • Perda do caráter lúdico;
  • Esporte e democracia.

O QUE É ESPORTE?

  • Regras;
  • Equipes;
  • Arbitragem;
  • Federações;
  • Sensações de Catarze;
  • Etc.

Mas, se para uma prática ser reconhecida como esporte é preciso ter os elementos citados acima, os que não tem não o são? Pois bem, há aqueles que resistem.

As modalidades Radicais estão aí para nos colocar em cheque!

AS TRANSFORMAÇÕES NO ESPORTE:

  • PARTICIPAÇÃO:

No início, a participação no esporte era extremamente restrita, apenas as elites eram permitidas a realizar as práticas esportivas. Com o passar do tempo e através das diversas transformações (econômicas, históricas e sociais), esse cenário se modifica trazendo o acesso ao esporte para as diversas parcelas da sociedade. É claro, que algumas práticas ainda são restritas as elites, como no caso do Tênis e da Esgrima, onde o valor dos equipamentos e materiais necessários para a prática são grandes!

  • INSTITUCIONALIZAÇÃO:

O poder do esporte não está no atleta em si. Há organizações que oficializam os eventos esportivos, montam os calendários, sem pensar no atleta. Esse, pode-se dizer, é o último em questão. As pessoas que dirigem essas instituições, os dirigentes e os treinadores são aqueles que falam pelo atleta, pois esse não tem voz. Ele não sabe dizer!

“Nem sempre o atleta entende o que ele esta fazendo. Mas os dirigentes entendem sim!”

  • SIGNIFICADO:

Com o passar do tempo os significados iniciais atribuídos ao esporte vem se alterando, sendo uma maneira de desmobilizar as verdades universais frente a ele. O esporte já fui uma forma de treinamento para a guerra, uma forma de construção da identidade nacional, uma forma de qualidade de vida e bem estar etc… se alterando continuamente.

Hoje os significados são multifacetados e esta ligado a ideia de superação.

  • LOCAIS DE PRÁTICA:

Uma questão a ser pensada: Porque há tantos lugares para assistir do que para praticar? Um exemplo são os estádio de futebol, onde 22 pessoas participam do espetáculo em si, enquanto outras milhares apenas assistem. Mas se o esporte é bom, não deveria haver um número maior de participantes frente aqueles que observam? 

Foi discutido também como as camadas populares vieram a ter o acesso aos esportes.

ETNOGRAFIA:

Conversamos sobre como elaborar uma etnografia. É preciso questionar o que leva as pessoas a realizarem a prática; qual é o sentido de sua participação; suas regras; seus códigos, significados e representações. No sítio do curso há um exemplo: Etnografia de uma prática corporal – o exemplo do skate.

RELATO DE PRÁTICA:

A professora Dayane Portapila apresentou o relato de experiência intitulado “Um olhar diferente para o Futebol” realizado junto a turma  do 3º ano do Ensino Fundamental localizada no município de São Paulo.

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SUGESTÕES DE LEITURA:

BRACHT, V. Sociologia Crítica do Esporte: Um introdução. 3ª ed. Editora UNIJUÍ. 2003.

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